O Etileno Acetato de Vinila, muito conhecido como E.V.A., é um copolímero* que surgiu nos Estados Unidos na década de 50 e passou a ser utilizado na indústria de transformação. Na década de 70, a indústria de calçados começou a procurar materiais alternativos ao couro, pois havia escassez do produto e, consequentemente, preço elevado. Uma das alternativas encontradas foi desenvolver partes do calçado com a utilização de E.V.A.
Com o passar dos anos, o E.V.A. passou a ser utilizado em diversas aplicações e segmentos industriais, mostrando-se um material extremamente versátil devido suas características físicas e mecânicas específicas.
Hoje o E.V.A. está presente em solados, entressolas, palmilhas, brinquedos, brindes, material escolar, entre outros. Dentre as muitas vantagens do E.V.A. destacam-se: leveza, cores vivas, muitas opções de tamanhos e espessuras, facilidade de “conformação”, resiliência (efeito memória), além do custo atrativo.
A produção do E.V.A. na Eureka é composta por várias etapas e requer muito conhecimento das fórmulas, das características da matéria-prima e do manuseio dos equipamentos pela mão-de-obra qualificada. Podemos fazer uma analogia, de forma bem simplificada, com a produção de um bolo caseiro, pois uma das principais características do processo produtivo é a expansão do material, que proporciona um aumento de volume por meio de reações químicas, sob ação de temperatura. Cada etapa é muito importante para que o resultado final seja plenamente satisfatório.
Podemos classificar as etapas em:
01. PESAGEM
02. MISTURA
03. PRENSAGEM
04. ACABAMENTO
01. PESAGEM
Nesta fase é feita a dosagem gradativa dos componentes das formulações por meio de balanças. Durante a pesagem, os componentes são agrupados por similaridade em recipientes separados para se evitar pré-reações.
02. MISTURA
Os componentes que foram pesados são colocados em um misturador fechado chamado Bambury. A massa resultante deste processo é passada em cilindros e o resultado é um material mais homogêneo. Nesta etapa são formadas as placas compactas sem expansão, que são laminadas em espessuras e tamanhos determinados e encaminhadas para a prensagem.
03. PRENSAGEM
É nesta etapa que ocorre o processo de reticulação e expansão do E.V.A., quando as placas são introduzidas nas prensas em seus platôs para o processo de vulcanização. As principais características das placas, como as dimensões e as propriedades de dureza e densidade, são controladas nesta fase do processo. As placas de E.V.A. podem ser lisas ou conter desenhos, de acordo com a ferramenta utilizada.
04. ACABAMENTO
Após o ganho de volume e espessura desejados, as placas são encaminhadas para a fase de acabamento. As atividades feitas no acabamento são: lixar, requadrar, soldar, bobinar e rachar. A realização de todas estas etapas ou apenas parte delas dependerá do tipo de acabamento desejado, conforme a aplicação do E.V.A. que está sendo finalizado.
Primeiramente as placas entram na Lixadeira onde são niveladas.
Deste momento em diante, as placas podem ter acabamentos diferentes:
SOLDA E BOBINADEIRA
Solda: as placas são soldadas à quente num processo que proporciona a junção adequada das peças.
Bobinadeira: as placas são recortadas na largura e enroladas em bobinas. Caso seja necessário diminuir a espessura, as placas são inseridas em uma rachadeira-bobinadeira.
REQUADRO OU RACHADEIRA
Requadro: as placas são acertadas quanto à largura e o comprimento desejados.
Rachadeira: utilizada para determinar a espessura das placas.
Durante o processo de fabricação as placas são inspecionadas, testadas e classificadas.
APLICAÇÕES DO E.V.A.
Calçadista: O E.V.A. é muito utilizado na indústria de calçados, geralmente em palmilhas, entressolas e solados, além de outras partes de tênis e sandálias.
Brinquedos: jogos, tapetes infantis;
Materiais didáticos: jogos com alfabeto e família silábica, material de apoio para sala de aula.
Artesanatos: flores, lembrancinhas, decoração de festas;
Utilidades domésticas: rodos, tapetes;
Brindes: viseiras, chaveiros, chapéus, porta-copos, mouse-pads;
Tatames (pisos em E.V.A.) para diversas aplicações: em academias, condomínios, escolas, clubes, playgrounds, hotéis, spas, áreas de recreação infantil;
Construção civil: mantas atenuadoras de ruídos e umidade;
Produtos esportivos: tatames para lutas de artes marciais, tapetes/esteiras e colchonetes para yoga e ginástica em geral.
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*Copolímero: é um polímero constituído de diferentes unidades de repetição, ou seja, possui em sua estrutura mais de um tipo de monômero repetido. Os copolímeros são divididos em uma série de classes dependendo da forma em que as diferentes unidades de repetição são distribuídas nas cadeias poliméricas. O copolímero chamado E.V.A. é produzido pela copolimerização do gás etileno com o acetato de vinila.
APLICAÇÕES DO E.V.A.
Calçadista: O E.V.A. é muito utilizado na indústria de calçados, geralmente em palmilhas, entressolas e solados, além de outras partes de tênis e sandálias.
Brinquedos: jogos, tapetes infantis;
Materiais didáticos: jogos com alfabeto e família silábica, material de apoio para sala de aula.
Artesanatos: flores, lembrancinhas, decoração de festas;
Utilidades domésticas: rodos, tapetes;
Brindes: viseiras, chaveiros, chapéus, porta-copos, mouse-pads;
Tatames (pisos em E.V.A.) para diversas aplicações: em academias, condomínios, escolas, clubes, playgrounds, hotéis, spas, áreas de recreação infantil;
Construção civil: mantas atenuadoras de ruídos e umidade;
Produtos esportivos: tatames para lutas de artes marciais, tapetes/esteiras e colchonetes para yoga e ginástica em geral